
De todas as ocasiões em q a noite se deita nua no escuro, bem agarrada a mim numa pressão de quem tem medo e ternura eu choro...
choro baixinho com o coração insepultono balançar das lágrimas. São talvez lágrimas escuras perdidas de langores funéreos envoltos em vultos de sal e clorofila q afloram a dor do rasgão da descida pela desmesurada acidez. Pq não há nada mais q o choro?
Só o choro do mundo feridas, mortes e choro.
Decadência, mentiras e choro, multidões condenadas, vazias e choro.
Rostos amargurados, desolados e choro. Gente perdida, só, sem saber o caminho e choro.
Choro por detrás do vidro molhado, paredes lascadas, espelhos embaciados.
Trespassando o choro surdo q afoga o meu choro ao chorar baixinho...
q importa meu choro?
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