sábado, 24 de janeiro de 2009

Eu choro


De todas as ocasiões em q a noite se deita nua no escuro, bem agarrada a mim numa pressão de quem tem medo e ternura eu choro...

choro baixinho com o coração insepultono balançar das lágrimas. São talvez lágrimas escuras perdidas de langores funéreos envoltos em vultos de sal e clorofila q afloram a dor do rasgão da descida pela desmesurada acidez. Pq não há nada mais q o choro?

Só o choro do mundo feridas, mortes e choro.

Decadência, mentiras e choro, multidões condenadas, vazias e choro.

Rostos amargurados, desolados e choro. Gente perdida, só, sem saber o caminho e choro.

Choro por detrás do vidro molhado, paredes lascadas, espelhos embaciados.

Trespassando o choro surdo q afoga o meu choro ao chorar baixinho...

q importa meu choro?

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