Agora, quem me tenta minar o juízo,
É esta estafante rotina,
Esta fadiga a qual não se compara
Aquela causada pela nicotina em meus pulmões.
E eu que tenho feito tudo sozinha,
Tendo apenas por “companes”
Amiúde a própria sombra,
Luto para não esmorecer,
Encorajada pelo desejo do novo,
De presenciar a mutação dos dias,
De ver real, minha ingênua utopia,
De deitar-me inerte,
Sem temer o futuro das repetições
E sem temer sequer
A própria ausência do futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário